Cada lágrima que cai,
Como sangue, como fruto,
Cada gota de orvalho
Cai da rosa como luto,
Mas o pranto desse instante
Renova a carne e o discurso.
Do punhal escorre o sangue.
Sangue nobre, sangue bruto.
É o sangue da paisagem
Que na arte se reflete.
E o pranto desse instante
Na tortura se reveste.
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