Marília Cunha Melo
sexta-feira, 6 de março de 2009
A procura
Sou um feto
Em busca de um ventre,
Sou um espinho
Em busca de uma flor,
Me diz o teu sonho de pavor,
E apresente-se
Ao funeral do meu corpo,
Para depois tombar
E cair sobre ele.
Fujas se eu ressicitar
E mate-me outra vez.
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