sexta-feira, 6 de março de 2009

Inércia



Papéis, canetas, palavras.
Esperam furiosos
De mim uma atitude.
Mas dolorosamente
Expremo com fúria
A minha pobre mente,
Onde teias, pó e palavras
Misturam-se a um antigo desejo
Literário e poético.
Devolvo a esses objetos
Uma breve utilidade de existência.
Onde no escuro da sala
Sofrem de uma dor intensa:
Existem, mas não pensam.
Estão frios e mortos
Na escuridão da inércia.

11/07/2002

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