sexta-feira, 6 de março de 2009

Terror noturno




É como se um enorme abismo
Em minha mente se abrisse,
E eu lá embaixo caísse,
Com medo de pedir socorro
Temendo não ser ouvida.
Profundamente me confundo
Acreditando no que antes duvidava,
Que escuridão claustrofóbica
E quanta náusea,
Estabelecidas desordenadamente
Em meu pobre raciocínio.
Me corto e me divido,
Crio seres indiferentes
E totalmente diversos.
Prego o terror nas ruas,
Prego bondade aos pássaros,
Cuspo no chão do quarto,
Limpo meu próprio excremento.
Para depois gritar ao mundo que sou feliz
E que tudo não passou de um sonho.

Um comentário:

  1. Salmo 91

    1 "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e à sombra do onipotente descansa" ...

    5 "Não terá medo do TERROR NOTURNO, nem da seta que voa de dia".

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