sábado, 8 de maio de 2010



Canto dos Emigrantes

Com seus pássaros
ou a lembrança de seus pássaros,
com seus filhos
ou a lembrança de seus filhos,
com seu povo
ou a lembrança de seu povo,
todos emigram.

De uma quadra a outra
do tempo,
de uma praia a outra
do Atlântico,
de uma serra a outra
das cordilheiras,
todos emigram.

Para o corpo de Berenice
ou o coração de Wall Street,
para o último templo
ou a primeira dose de tóxico,
para dentro de si
ou para todos, para sempre
todos emigram.

Alberto da Cunha Melo


3 comentários:

  1. Olá poetisa,venho por meio deste pedir que me envie um email teu,para assim trocarmos informações,amo poesia e as trato com imenso carinho,um grande abraço!

    felipefreitaspadilha@yahoo.com.br

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